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Desafios e oportunidades no setor de cosméticos foi tema de debate promovido pelo SENAI CETIQT

  • Foto do escritor: Rosa Andrade
    Rosa Andrade
  • 16 de dez. de 2020
  • 3 min de leitura

Evento reuniu representantes da área de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos


Diante da crise gerada pela pandemia, que alterou a demanda por insumos e produtos, o SENAI CETIQT – Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil promoveu o "Ciclo de encontros com a indústria – Desafios e Oportunidades da Inovação no Setor de Cosméticos”, no dia 18 de novembro. O objetivo do encontro foi mostrar o papel fundamental da inovação para a indústria de cosméticos e como ela pode servir como saída para a competitividade das empresas do setor.


Durante a abertura do evento, o diretor- executivo do SENAI CETIQT, Sergio Motta, ressaltou o compromisso da instituição na busca pela inovação, por meio do desenvolvimento de novos produtos e processos. “A busca por produtos originários de matéria-prima renovável é uma tendência clara da indústria mundial. O SENAI CETIQT também apoia as empresas na área de economia circular, com projetos de desenvolvimento de moléculas a partir de resíduos renováveis de outros setores industriais e também na produção de embalagens mais sustentáveis”, pontuou.


O diretor de operações da EMBRAPII, Carlos Eduardo Pereira, deu continuidade e contextualizou o tema ao momento em que o mundo vive. “Neste período, fica mais clara a importância de se ter uma soberania tecnológica tanto no combate ao vírus quanto em todos os efeitos da pandemia. É importante para a inovação ter agilidade, centros qualificados com infraestrutura e pesquisadores”, afirmou.


Após as considerações iniciais, o primeiro painel de debates do dia começou com o tema “Tecnologias Emergentes para o Desenvolvimento de Produtos e Processos Inovadores”. Na ocasião, a advanced research manager da L'ORÉAL, Fabiana Munhoz, falou sobre o papel da empresa e atendimento ao consumidor final, matérias-primas de origem sustentável e as tecnologias que impactam o fornecimento no Brasil. Em seguida, o diretor-geral da ASSESSA, Daniel Weingart Barreto, complementou a discussão e destacou a necessidade de conexões e ecossistemas de inovação.


Posteriormente, foi a vez do diretor de Marketing e Negócios Internacionais da CHEMYUNION, Sérgio Gonçalves, dissertar sobre tecnologia como meio de inovação, entrega ao consumidor final e gestão de riscos. “A questão do valor percebido pelo consumidor é o que deveria determinar as vertentes tecnológicas e precisa estar no centro da discussão sobre inovação”, frisou. “Precisamos ter um alinhamento de pensamento, com viabilidades concretas do que se pode extrair para aceitar o risco, de modo a entregar todo esse potencial latente do país e que precisa ser desenvolvido”, analisou.


Ao finalizar o painel, Carlos Eduardo Pereira falou sobre a importância da relação indústria/governo e enfatizou o papel da EMBRAPII, principal agente de fomento de pesquisa aplicada no país. “A nossa missão é fomentar projetos de inovação de demanda das empresas com ICTS credenciadas para ajudar o setor industrial a ser mais competitivo”, ressaltou.


Na segunda parte do evento, o painel “Regulação e Sustentabilidade na Indústria de Cosméticos: Desafios e Oportunidades” recebeu a sócia-proprietária da 14 BISNESS, Diana Jungmann, que deu um panorama sobre o marco regulatório de acesso à biodiversidade e uma visão geral da simetria com relação à repartição dos benefícios, que está sendo uma realidade geral para quem trabalha com negócios baseados na biodiversidade. Na sequência, Fernanda Stefani, sócia-fundadora da 100% AMAZONIA, apresentou o trabalho da instituição e fez reflexões sobre a sustentabilidade além da questão ambiental, mas também para o âmbito social.


Por fim, a country manager da BIOACTIVE SCIENCE, Cristina Saiani, abordou questões de trabalho com inovação e sustentabilidade, prioridades de projetos em agricultura familiar, desafios em pesquisa e inovações durante a pandemia, impactos, mudanças de hábitos e oportunidades em meio à crise.


O evento também contou com apresentação de Marcelo Ramos, assessor da diretoria do SENAI CETIQT; e moderação da pesquisadora Victoria Santos e do coordenador de Engenharia de Processos e Síntese Química, João Bruno Valentim Bastos, do SENAI CETIQT – Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras.







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